quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Mapa interativo revela desmatamento global, de 2000 a 2012



Nas últimas duas décadas, qual região do mundo desmatou mais florestas? E quem mais protegeu sua cobertura florestal? Agora, perguntas como estas podem ser facilmente respondidas com uma simples consulta ao mapa interativo Mudanças Florestais Globais.
Desenvolvida pela Universidade de Maryland, nos EUA, a ferramenta reúne mais de 650 mil imagens, capturadas pelo satélite Landsat 7 da Nasa, utilizado pelo Google Earth, que mostram a evolução do desmatamento no mundo entre os anos de 2000 e 2012.
Divulgado na última sexta-feira, 15/11, o mapa já foi utilizado como base em estudo publicado na revista científica Science. De acordo com os autores da pesquisa, nas últimas duas décadas, 2,3 milhões de km² de floresta foram destruídos no mundo, principalmente, por conta de queimadas, atividades madeireiras, pragas e tempestades.
Uma das piores situações acontece na Indonésia, que mais do que dobrou seu índice anual de desmatamento, entre 2000 e 2012. Já o Brasil aparece como bom exemplo de combate à prática ilegal, uma vez que reduziu pela metade sua taxa de desmatamento, entre 2003 e 2011.
Acesse o mapa Mudanças Florestais Globais e descubra como está o desmatamento no mundo.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

O Window Socket (tomada de janela)



Genial invenção desenvolvida pelos designers sulcoreanos Kyuho Song & Boa Oh, que permite utilizar eletricidade de graça em qualquer ambiente sem tomadas ou com restrições administrativas de uso de energia. O Window Socket (tomada de janela) gruda facilmente em qualquer janela de vidro e carrega-se com a luz solar da célula fotovoltaica voltada para o Sol. Trata-se simplesmente de um conversor, com uma célula FV na ponta e uma tomada na outra. Brilhante!

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Tartarugas verdes nunca comeram tanto plástico



Tartarugas verde e de couro estão comendo mais plástico que nunca, e mais do que qualquer outra forma de lixo. Na verdade, o dobro do que há 25 anos, de acordo com um novo estudo.
A descoberta se baseia em dados coletados em vários pontos do mundo desde os anos 1980 e analisados por pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália.
“Nossa pesquisa revelou que as tartarugas de oceano mais jovens têm mais probabilidade de comer plástico que seus parentes mais velhos perto da costa,” disse Qamar Schuyler, líder do estudo.
Tartarugas encalhadas perto da superpopulada Nova York não motravam evidência da ingestão de lixo. Mas todas as encontradas perto de uma área selvagem no sul do Brasil tinham comido plástico, afirmou Schuyler.
“Isto significa que realizar limpeza na costa não é a resposta única para o problema da ingestão de lixo por populações locais de tartarugas,” disse ele, constatando o óbvio. Apenas o chamado Vórtex de Lixo do Pacífico ocupa uma área estimada em até 15 milhões de quilômetros quadrados – quase o dobro da área do Brasil.
O trabalho analisou 37 estudos com dados coletados dos anos 1980 até 2011, examinando especificamente o efeito da ingestão de lixo marítimo sobre tartarugas em vida selvagem, relata o Euronews.

Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/planeta-urgente/tartarugas-verdes-nunca-comeram-tanto-plastico/?utm_source=redesabril_psustentavel&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_psustentavel

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Um táxi ecológico

Em 2007, o taxista João Batista já tinha uma clientela fiel em São Paulo, mas estava descontente com o trabalho. Nada relacionado ao trânsito – ele já tinha resolvido isso com bom-humor, revistas e até bebidas para os clientes. O problema agora era o aquecimento global. Descobriu que os carros eram verdadeiros vilões nessa história.

“Um táxi polui muito o ambiente, mas eu não poderia parar de trabalhar. Foi aí que comecei a pesquisar sobre como neutralizar o que eu mesmo sujei”. Também na rádio, fiel companheira dos taxistas, foi que João encontrou uma luz. “Eu estava ouvindo o (colunista da CBN) Gilberto Dimenstein, que falava sobre sustentabilidade. Falei ‘vou escrever para ele’”. 

Com a ajuda de Dimenstein, João encontrou ONGs ambientais e, juntos, calcularam quanto CO2 o automóvel liberava por dia e quantas mudas ele deveria plantar para que elas absorvessem tudo. Depois, João chegou ao valor que precisava sugerir aos clientes para a compra das mudas. 

Em seis anos, o taxista plantou quase 250 mudas de pau-brasil em praças da cidade de São Paulo. No início, os amigos não colocavam muita fé na ideia; eles lhe diziam que o vandalismo ia arrancar as mudas. Não foi o que aconteceu: as primeiras árvores, plantadas na praça do bairro onde mora, na zona leste, continuam lá, cada vez maiores.

Com uma tabela, o taxista apresenta no final da corrida quantos quilos de CO2 a viagem depositou no ambiente e quanto o passageiro desembolsa se quiser ajudar a comprar uma muda. Um trajeto de uma hora, por exemplo, deposita 11,7 kg de dióxido de carbono e gera uma contribuição de 62 centavos. “Se o cliente não quiser colaborar, não precisa. Mas todo mundo se sensibiliza. Tem gente disposta a ajudar mais e doa até R$ 50, R$ 100 (hoje, a muda custa cerca de R$ 100)”.

As subprefeituras oferecem a praça e a mão de obra. Pelo site de João* (oseutaxi. com.br), dá para se cadastrar num programa de fidelidade em que o usuário troca pontos por mais mudas de pau-brasil.

Fonte: 
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/atitude/taxi-ecologico-vida-simples-759069.shtml?utm_source=redesabril_psustentavel&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_psustentavel